A JBS entrou na fase final das obras de sua segunda fábrica na Arábia Saudita, um projeto de US$ 50 milhões (o equivalente a R$ 280 milhões) que vai quadruplicar a capacidade da companhia dos irmãos Batista no país.
Localizada em Jeddah, a unidade vai produzir cerca de 30 mil toneladas de frango empanados por ano, empregando cerca de 500 funcionários.
A expectativa é que a nova fábrica seja inaugurada em novembro. Na Arábia Saudita, a JBS já contava com uma fábrica em Dammam, além de oito centros de distribuição.
Os sauditas são um cliente estratégico para a indústria brasileira de carne de frango. Historicamente, o país árabe é um dos maiores compradores do produto brasileiro.
Nos últimos anos, o reino da Arábia Saudita estimulou as companhias a ampliaram a produção no próprio país, como parte dos esforços do príncipe Mohammad bin Salman de aumentar a autossuficiência alimentar do país.
Em alguns momentos, os sauditas chegaram a embargar alguns frigoríficos brasileiros, o que costumava ser interpretado no mercado como um recado para que as companhias investissem na região.
A JBS não é a única a investir em território saudita. A brasileira BRF é a líder do mercado de carne de frango no país, com forte presença no Oriente Médio.
Há alguns anos, a dona da Sadia firmou uma joint venture com o PIF, fundo soberano do país, para erguer uma fábrica no país. A Salic, firma de investimentos ligada ao fundo soberano da Arábia Saudita, é uma das maiores acionistas da dona da Sadia.