A fragilidade da logística é um velho (e incômodo) detrator da rentabilidade do agronegócio, atrapalhando um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira.
No entanto, essa realidade começou a mudar graças a um investimento na construção de um corredor ferroviário que vai conectar os municípios mato-grossenses de Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, o que vai facilitar o caminho rumo ao Porto de Santos.
Liderado pela Rumo, o projeto é mais uma demonstração do espírito empreendedor que a Cosan imprime em todos os negócios de seu portfólio, assumindo os riscos de investir em infraestrutura para alçar o Brasil como um protagonista global em importantes cadeias de suprimento e com soluções com menor pegada de carbono.
Com os investimentos da Cosan, uma empresa vocacionada para as vantagens comparativas do Brasil em setores como: energia, óleo e gás, agronegócio e mineração, o País vai ganhar competitividade no mercado global, eliminando gargalos históricos, sobretudo na infraestrutura.
“Isso é fundamental para a competitividade do Brasil, que tem vantagens mundiais claras no agronegócio e na indústria extrativista que passaram, no fim das contas, por infraestrutura”, disse Rodrigo Araujo, CFO da Cosan.
A Cosan, ao longo dos anos, se consolidou como um agente importante de um novo momento do País, com maior participação do setor privado nos investimentos em infraestrutura. Recentemente, inclusive, o Brasil deu alguns passos na agenda regulatória e de concessões, abrindo o caminho para investimentos relevantes, como a ferrovia estadual de Mato Grosso, idealizada pela Rumo, e o Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP) pela Compass — outra investida da Cosan — localizado no porto de Santos.
“O Brasil está caminhando para uma arquitetura descentralizada, na qual o papel dos investidores é maior”, afirmou a economista Joice Dutra, professora da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Os investidores são um elo crucial para a necessária descarbonização da matriz de transportes e também da indústria no Brasil, duas agendas que vão ao encontro da mentalidade da Cosan.
“A descarbonização é um processo de riscos e oportunidades. Aproveitar essas oportunidades demanda uma estratégia que articule diferentes dimensões para que a gente aproveite a nossa vantagem competitiva”, completou a economista.
Na Cosan, os investimentos de Rumo e Compass não são os únicos a caminhar nessa direção. No início deste ano, a Raízen inaugurou nova planta de Etanol de Segunda Geração (E2G), no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba, no interior de São Paulo.
A Raízen aposta no etanol para atender o seu compromisso de produzir a energia do futuro de forma limpa e renovável, como uma resposta para a crescente demanda global de uma economia de baixo carbono, além de ser uma oportunidade de expansão para setores de difícil descarbonização, como aviação e transporte marítimo.
Nesses investimentos e por meio do seu portfólio, a Cosan também gera empregos, fortalecendo as comunidades locais. “São obras que envolvem milhares de pessoas trabalhando por anos. Isso transforma a vida das pessoas, e não apenas o País”, ressaltou Araujo.