Em uma emissão que atraiu forte demanda, a Minerva Foods acaba de levantar R$ 2 bilhões em cinco séries de CRAs, com vencimento entre 2029 e 2034. A captação reforça o caixa e alonga o perfil de dívida da companhia dos Vilela de Queiroz.
A emissão foi considerada um sucesso não só pela demanda dos investidores, que chegou a R$ 2,2 bilhões, mas igualmente pelo fechamento de taxas, reduzindo os juros dos títulos. Em relação às pretensões iniciais, o fechamento médio do spread foi de 30 pontos-base, apurou The AgriBiz.
No prospecto da oferta, a remuneração da primeira série estipulava como teto 105% do CDI. Na segunda série, a taxa indicativa máxima era de DI29 + 0,6% ou 13,6%. A terceira tranche, a taxa teto era CDI + 0,7% ao ano, ao passo que quarta série estava em DI30 + 0,75%. A quinta e última série tinha como teto DI31 + 0,95%.
A oferta do CRA foi coordenada pela XP Investimentos, que liderou o sindicato. BB Investimentos, Bradesco BBI, Santander e BTG Pactual também participaram da operação.
O Pinheiro Neto assessorou os bancos que coordenaram o CRA, quanto o Stocche Forbes prestou assessoria jurídica para a Minerva. A Virgo fez a securitização dos papéis.
Procurada, a Minerva não comentou.