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Por que o BofA diz que é hora de comprar ações da SLC

Banco vê potencial de valorização de 33% para as ações da SLC em meio à alta do dólar e aumento na área plantada

Boa safra

Para o Bank of America, a SLC agora é compra. Na visão dos analistas do BofA, a companhia está bem posicionada para se beneficiar de um real mais fraco, do crescimento da área plantada, de uma baixa alavancagem e de estar barata em relação às médias históricas. O upside, na visão deles, é de 33%.

Em relatório divulgado nesta tarde, os analistas Isabella Simonato, Julia Zaniolo e Fernando Olvera projetam um preço-alvo de R$ 24 (ante a estimativa anterior de R$ 22) apoiados na força dos resultados que a empresa da família Logemann deve entregar já em 2025. 

Com o real mais fraco, o Ebitda da empresa deve ficar 7% maior do que as estimativas anteriores da equipe de research, alcançando R$ 2,8 bilhões (a projeção anterior era de R$ 2,6 bilhões). Em 2024, a companhia atingiu R$ 2,16 bilhões.

Não é tudo culpa do câmbio, é verdade. A companhia também deve ter um aumento de 11% na área plantada, alcançando 734 mil hectares — fatores que colaboram para que se beneficie ainda mais do dólar mais forte, mesmo em meio ao preço estável dos grãos na bolsa de Chicago.

“Desde junho, os preços da soja e do milho subiram, respectivamente, 15% e 55% no Brasil, devido ao real mais fraco e à comercialização tardia da safrinha”, resumem os analistas.

Também deve haver uma melhora no rendimento em relação à safra passada, afetada por problemas climáticos no Mato Grosso. O BofA citou que as produtividades da soja e do milho devem subir 21% e 7% em relação a 2024, respectivamente.

Com a safra de soja avançando – mesmo com o plantio mais tardio no Centro-Oeste — a equipe de sell side vê poucos riscos relacionados ao volume de produção no Brasil.

Junto com as perspectivas de crescimento, a companhia dos Logemann segue barata na B3. A companhia é negociada a um valuation de 3,6 vezes EV/Ebitda de 2025, ante a média histórica de 5,5 vezes.

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Negociadas na B3, as ações da SLC Agrícola (SLCE3) subiram 3,5% no pregão desta segunda-feira, cotadas a R$ 18,03. No ano, os papéis acumulam desvalorização de 2%. Hoje, a companhia vale R$ 7,9 bilhões na bolsa.

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