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Dos trens aos lubrificantes, a inovação movimenta os negócios da Cosan

Investimentos em digitalização, pesquisa e análise de dados trazem ganhos de eficiência e segurança de operações em companhias como Rumo, Moove e Compass.

Moove Cosan inovação

A criação das ferrovias foi crucial para a transformação da economia mundial a partir do século XVIII e alguém até poderia pensar que o modal ferroviário ficou tecnologicamente obsoleto e analógico demais para a era digital. Ledo engano.

Em pleno século XXI, a Cosan — conglomerado brasileiro que reúne um extenso portfólio de ativos com atuação nos setores de energia, óleo e gás, agronegócio e mineração — investe bilhões na inovação tecnológica para revolucionar o transporte de cargas por ferrovias.

“Nós aplicamos inteligência na ferrovia. O trem chega mais rápido, com segurança e consumindo menos combustível”, conta Marco Andriola, diretor de tecnologia da Rumo, maior operadora ferroviária da América Latina e parte do ecossistema da Cosan.

Nos últimos anos, a Rumo investiu na implementação de um sistema de condução semiautônoma de trens — o Trip Optimizer, um dos melhores do gênero —, o que ajuda a reduzir o consumo de combustível e, por tabela, as emissões de gases de efeito estufa. Com isso, 85% das viagens de trem do polo agrícola de Rondonópolis até o porto de Santos já são feitas de forma semiautônoma. 

Mas esse não foi o único investimento em tecnologia da companhia. Com o uso de inteligência artificial, a Rumo adotou um otimizador de circulação que ajuda na definição de cruzamento de trens, o que torna o controle operacional mais ágil e seguro.

A aposta da Rumo em inovação inclui a conectividade, com instalação de antenas 4G na Serra de Santos para garantir 100% da malha ferroviária conectada.  As locomotivas também contam com satélite de alta capacidade, rádio e 4G.

Com as locomotivas plugadas em tempo real, a Rumo consegue obter dados precisos a partir de centenas de sensores IoT que transmitem informações que abarcam alertas sobre trilhos quebrados, condições meteorológicas, quedas de barreiras e temperatura das rodas.

Dos trens aos lubrificantes

A trajetória dos investimentos da Rumo em tecnologia e inovação apenas ilustra uma estratégia que ajudou a Cosan a se consolidar como um dos conglomerados mais importantes do País, responsável por projetos cruciais que garantem a competitividade do Brasil no mercado global.

Assim como ocorre na Rumo, a aposta contínua na inovação e digitalização está presente no dia a dia da Moove, companhia que produz, distribui e oferece soluções em lubrificação para os segmentos automotivo, consumo e industrial, e que faz parte do portfólio da Cosan.

De olho em garantir a indústria 4.0, a Moove conta com um time de engenheiros dedicados a desenvolver soluções de lubrificação cada vez mais tecnológicas e customizadas para os clientes.

Um dos destaques é a Moove Engineering Solutions, plataforma de serviços que ajuda a trazer insights para os clientes industriais. Entre as soluções, está a análise de vibração e data analytics, que ajuda os clientes a identificarem problemas nos equipamentos com antecedência.

“A combinação dos nossos lubrificantes de alta performance com a nossa plataforma de serviços nos permite entregar aos nossos clientes industriais maior inteligência para tomada de decisão e maior produtividade dos seus equipamentos”, ressalta Marília Goldschmidt, gerente executiva de marketing da Moove.

A inovação no gás

A veia inovadora da Cosan também alcança a Compass, companhia que consolidou como estratégia para a transição energética do país, oferecendo segurança, excelência e eficiência em seus serviços no mercado de gás natural e biometano do Brasil.

“Quando a gente olha para dentro da Compass, onde estão as nossas empresas de gás, vemos essa transformação tecnológica a nosso favor”, diz Cristiano Barbieri, vice-presidente de inovação e tecnologia da Compass.

Nessa frente, destacam-se os investimentos em eficiência energética e sustentabilidade, o que inclui parcerias como a firmada com a Orizon, que fornece resíduos orgânicos usados na produção de biometano — um gás obtido a partir da digestão de matéria orgânica (o lixo ou mesmo resíduos de cana).

“Essa busca de biometano a partir do agro e do lixo começa com muita pesquisa e desenvolvimento”, resume Barbieri.

A rede de distribuição de gás natural das empresas da Compass, que será utilizada também para o biometano, tem cerca de 25 mil quilômetros. “Conectamos, todos os anos, cerca de 200 mil clientes. Levamos para cada cidade centenas de pessoas para as obras. Ou seja, além de promovermos a universalização do acesso ao gás natural encanado, possibilitamos o desenvolvimento dessas regiões investindo na formação de profissionais para atuarem nas obras e gerando empregos”, explica Barbieri.