A BRF colocou na rua uma oferta para levantar R$ 1 bilhão em CRAs, em títulos com vencimento em até 20 anos. A depender da demanda, a dona da Sadia pode exercer o lote adicional, aumentando a captação para R$ 1,25 bilhão.
Os CRAs da BRF serão lastreados em debêntures, e terão uma série em dólar com vencimento em 2035, com uma remuneração máxima de variação cambial mais 6% ao ano.
Na segunda série, com vencimento em dez anos, a BRF vai remunerar os investidores a uma taxa de até 8,04% ao ano ou NTN-B + 0,35% ao ano — o que for maior na data do bookbuilding.
A terceira série prevê a maior remuneração entre NTN-B + 0,55% ou 8,2% ao ano. Na quarta e mais longa série, com vencimento em 2045, o cupom máximo ficará entre 8,38% ao ano ou NTN-B + 0,75% ao ano.
Pelo cronograma da oferta, a precificação dos títulos deve ocorrer em 16 de abril, com a liquidação dos CRAs prevista para 22 de abril.
A emissão é coordenada pela XP Investimentos, com a participação de um sindicato de bancos que inclui BTG Pactual, Bradesco BBI, Daycoval, Itaú BBA, Inter, Safra, Santander e UBS-BB.
A Ecoagro securitizou os papéis.