A seca que atinge o norte do País causa impactos no tráfego de barcaças, que precisam operar com cargas reduzidas devido ao baixo nível dos rios.
No rio Madeira, os comboios de barcaças estão operando com 50% de sua capacidade, em média, segundo Flávio Acatauassú, presidente da Amport, associação que representa operadores portuários privados na região amazônica. No rio Tapajós, as barcaças estão reduzindo suas cargas em cerca de 40%.
Reduzir o volume de cargas transportadas durante o período seco é uma prática normal, segundo Acatauassú. Mas, neste ano, o nível dos rios baixou mais rapidamente, levando a uma redução mais significativa do que a usual, de aproximadamente 30% nesta época do ano.
Restrições no transporte pelas barcaças podem afetar o ritmo das exportações de milho pelo Arco Norte, que já se tornou a principal rota de escoamento do cereal.
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